De forma análoga às outras ilhas do arquipélago, o parque natural de Santa Maria constitui uma área de grande importância ambiental, sendo a zona do Castelo uma de grande relevância a nível comunitário. Este local engloba um vasto conjunto de espécies endémicas, entre as quais um tipo de líquene que funciona como um bioindicador (uma vez que sobrevive à base do oxigénio que o rodeia), e até mesmo a urze, que era utilizada para tingir roupas. Esta última, referida pelo vigilante da natureza, Nelson Moura, é uma excelente absorvente da água, o que em tempos de seca equilibra o ecossistema (auxiliando as plantas em seu redor, numa relação simbiótica).

Em relação à visita no âmbito da hortofloricultura, até à Quinta Coração da Ilha, pôde-se apreender que esta se trata de um projeto de primeira instalação financiado pelo ‘Pro Rural +’ a 75%, que tem vindo a apresentar uma elevada taxa de crescimento – a produção aumenta para o dobro de ano para ano, sendo que já foram recebidas propostas com a finalidade de estender a produção para outras ilhas do arquipélago.

A manutenção da flora endémica revela ser fundamental, não só num nível singular, como também na preservação da própria fauna.

Texto elaborado no âmbito de um grupo de trabalho na UV Açores 2018