João Bosco Mota Amaral reforçou a necessidade de os Açores serem governados pelos Açorianos, pois estes têm o conhecimento próprio da Região. Referiu ainda que a autonomia que hoje temos, e que é já um dado adquirido para a nossa geração, foi resultado de uma revolução onde pudemos reclamar os nossos direiros em que a partir de 1996 passamos a ter um parlamento próprio escolhido pelos Açorianos. Referiu ainda a criação do movimento das ilhas periféricas, pois estas relevam-se de grande importância para a Europa.
Guilherme Silva defendeu pontos semelhantes ao professor Mota Amaral indo ao encontro das opiniões partilhadas pelo mesmo, referindo que as nossas ilhas não podiam ser governadas da mesma maneira que o restante território, dada a sua localização, isto é, ultra periférico e não só. Destaca também que os Arquipélagos dos Açores e da Madeira eram governados de forma diferente por Portugal Continental antes de estes conquistarem a sua autonomia, pois este governo usufruia destes arquipélagos para o seu próprio privilégio.
Ambos os oradores reforçaram a importância de conservar as nossas tradições, transmitindo para os mais jovens, de forma a que estas possam dar continuidade, nunca perdendo a voz que se faz sentir no meio do atlântico.
Texto escrito pelo Grupo Laranja da UV da JSD Açores 2019