O Secretário-Geral da JSD/Açores, Miguel Ferreira, destacou hoje “a oportunidade e a coerência” das propostas para as áreas da Juventude constantes da anteproposta do Plano Regional Anual de 2023, que esteve em análise na recente reunião do Conselho de Juventude dos Açores (CJA).
O jovem dirigente sublinhou “a clara aposta deste Governo Regional, em concreto da Secretaria Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, na dinamização de políticas públicas direcionadas aos jovens açorianos e a todas as suas associações e organizações”.
E citou “a dinamização do Cartão InterJovem, uma marca para os jovens açorianos, que o atual executivo soube modernizar, tendo sido aplicados cerca de 640 descontos para transporte aéreo, num apoio financeiro na ordem dos 4 mil euros, com cerca de 1700 viagens alvo de desconto no transporte marítimo, num apoio financeiro de cerca de 24 mil euros”.
Destacou também “o aumento de 22% nos apoios da ação social escolar, as mudanças nos programas ESTAGIAR, visando a proteção social dos beneficiários e a flexibilidade no acesso às fases de candidaturas”, elogiando igualmente “a introdução dos manuais escolares digitais, a aposta da Academia Empreendedora – Escola de Líderes e o Plano Regional para a Literacia e Participação Democrática Jovem, como prioridades da atuação no próximo ano”.
A JSD/Açores também analisou a Proposta de Decreto Legislativo Regional sobre o Regime de Políticas de Juventude para a Região Autónoma dos Açores, “que vem trazer um novo enquadramento e uma nova realidade para os jovens, melhorando as suas possibilidades do exercício do associativismo”, referiu Miguel Ferreira.
“A Direção Regional da Juventude passou a ser um parceiro efetivo na ligação entre as medidas de outras áreas governativas e as que estão relacionadas com a juventude”, disse, sobre um documento “que valoriza a capacitação de novas competências dos jovens, trazendo um maior grau de transparência e objetividade nas políticas públicas e nos apoios a conceder aos jovens e às suas organizações”.
Miguel Ferreira realçou também “o contraste nas metodologias de trabalho do CJA face ao passado, em que os executivos regionais do PS encaravam a necessidade de análise da anteproposta do plano e orçamento no Conselho de Juventude dos Açores apenas como um processo administrativo”.
“Muitas vezes o documento disponibilizado para análise aos conselheiros só aparecia em cima das datas das reuniões, o que não permitia que aquele órgão trabalhasse no espírito que esteve na origem da sua constituição. O atual Governo da Coligação disponibilizou a documentação aos conselheiros com dez dias de antecedência”, concluiu.