Raquel Mendonça explicou que “a formação e o emprego foram os setores mais criticados e onde se centraram as reivindicações”. “Estes são dois alicerces apontados como essenciais à fixação de jovens nos Açores e o vinculo de garantir estabilidade de vida dos jovens”, referiu.
“ ‘Falta de emprego’, ‘encontrar um emprego na minha área, com um ordenado proporcional à minha formação’ e ‘mais oportunidades de emprego para os jovens terceirenses’ são alguns dos comentários que podemos ler nos inquéritos e que demonstram bem o peso da herança dos anteriores governos”, criticou.
De acordo com a líder da JSD Terceira, “no inquérito, foi ainda questionada a oferta da Universidade dos Açores e a necessidade do se apostar no Marketing interno, a pensar nos residentes, explorando possibilidades tecnológicas e compatíveis com o ambiente”.
A presidente da estrutura explicou que participaram “estudantes e trabalhadores, maioritariamente do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 27 anos, residentes na Ilha Terceira”.
A possibilidade de se poder entrar em contacto com a juventudes através de uma plataforma online de inquérito permitiu, segundo a líder da JSD Terceira, “ultrapassar, por um lado, a barreira do distanciamento social imposto pela pandemia e, por outro lado, sem medos ou receios de exposição de identidade, dar a conhecer a visão dos jovens face ao caminho que tem vindo a ser trilhado”.
“Espera-se, fruto de uma nova governação, um rumo de inversão desta realidade, colocando em prática medidas que permitam, de uma vez por todas, fundar alicerces de que tanto precisam os jovens”, frisou Raquel Mendonça.