A Graciosa sempre foi uma ilha “fora de mão”, esquecida por quem nos governa, particularmente em matéria de transportes.

Em pleno ano 2018 vimos ainda alguns dizer que comparativamente a 2007 ou 2008 existiram evoluções: uns dizem que os voos aumentaram, outros que os toques da companhia marítima açoriana também cresceram no que toca á Graciosa, e pergunto-me… mas não era suposto que isso acontecesse?

Não é suposto, que com o passar dos anos sejamos uma ilha com mais condições através de ligações aéreas, marítimas e que nos tornemos através delas uma ilha menos isolada?

Realmente chegam-nos mais pessoas cá, as estatísticas (com base em algumas semanas do ano) indicam-nos isso, para tal existem projetos que realmente são fantásticos, é o caso dos 60 +, que proporciona a pessoas com mais de 60 anos a possibilidade descobrir cada recando das 9 ilhas dos Açores por valores simbólicos, mas exige-se mais a favor das pessoas que nos visitam e por nós que estamos cá todo o ano á espera de ver movimentadas as ruas da nossa Graciosa.

Qual o rumo que queremos para a Graciosa?

Daniel Lima é presidente da JSD/Graciosa