JSD/Açores com voz ativa na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de género

22.º Congresso Regional JSD/Açores. Ponta Delgada, 12 Fevereiro 2023 ©Hugo Moreira

A vice-presidente da JSD/Açores Carlota Ferro assumiu esta semana que aquela organização de juventude quer ter uma voz ativa na defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de género.

A dirigente falava durante a tertúlia “6º Sentido: Dia Internacional da Mulher”, que decorreu na sede do PSD/Açores, e que teve como oradores a Reitora da Universidade dos Açores, Susana Miral Leal, a psicóloga Nicole Healion e a deputada na Assembleia Municipal de Ponta Delgada Fátima Moreira.

A jovem social-democrata sublinhou que o combate à violência contra as mulheres e a construção de uma sociedade justa e sem discriminação “têm de começar por nos mais jovens”.

“Apesar da crescente sensibilização, a violência contra a mulher continua a ser um flagelo da atualidade em Portugal”, disse Carlota Ferro, numa data “em que celebramos o caminho percorrido pelos direitos das mulheres que lutaram e que lutam diariamente por uma sociedade mais equitativa”.

Lembrando a “tendência crescente” do número de queixas por violência no namoro e de vítimas de violência doméstica, a jovem social-democrata considerou que “a nossa sociedade só será efetivamente justa quando estes números forem zero”.

Como tal, a JSD/Açores compromete-se “a ser parte integrante da solução, consciencializada de que os resultados serão atingidos a médio/longo prazo”, pelo que vai “liderar campanhas de sensibilização nas escolas sobre a violência no namoro, violência doméstica e violência física nos recintos escolares”.

Assim como promover “equipas multidisciplinares, que possam desenvolver trabalhos de acompanhamento às vítimas, mas também aos agressores” e “definir planos de acompanhamento para crianças e jovens que foram expostos a estas situações, para que se amenize a influência que possa vir a ter nos seus projetos de vida”.

“O combate a estes problemas revela-se igualmente vital, como agente crítico para o progresso social, pondo fim às desigualdades e assimetrias, e contribuindo ativamente para a melhoria da qualidade de vida da população residente nos Açores”, concluiu.