Vamos para o Congresso ou a Democracia em funcionamento – André Soares

Quem esteve atento às várias notícias que têm sido transmitidas, quer pelos órgãos regionais, quer pelos nacionais, já percebeu que em pouco tempo a Juventude Social Democrata se irá reunir em congresso.

A importância deste momento prende-se (de uma forma muito redutora), com a eleição dos órgãos nacionais da JSD. Quem irá ficar à frentedos nossos destinos durante os próximos dois anos. 

Porquê a importância deste tema? Esqueçamos por momentos as ideias pré-concebidas que muitas vezes se perpetuam sobre as juventudes partidárias e o sistema político em Portugal, e foquemo-nos no que realmente interessa:

É necessário entender o caracter formador, que as juventudes partidárias têm, no que se refere ao viver em  sociedade. Neste e noutros aspetos (não menos importantes), somos uma escola.

A juventude necessita de perceber  aquilo a que  chamamos  “democracia” : o sistema político que nos permite escolher  livremente as pessoas que serão nossas representantes e estarão à frente dos nossos destinos. Isto está presente em quase tudo, no nosso dia-a-dia e não diz respeito apenas a  umas eleições autárquicas ou legislativas, ou a qualquer outro tipo de eleição. Viver em democracia, é ter a possibilidade de opinar, de escolher, de influenciar as decisões.

Neste caso em concreto, até chegarmos ao congresso, o processo eleitoral inicia-se na base: nas freguesias e nos concelhos.Todas e todos os militantes têm o direito de formar listas, escolhendo as pessoas (delegados), que melhores condições tenham para os representar. Depois de validadas, essas listas  são votadas  e são eleitos os delegados. Nos dias marcados, essas pessoas deslocam-se ao lugar do congresso, e, entre outras decisões, escolhem a sua ou o seu presidente. É a democracia em funcionamento!

O propósito de entendermos e participarmos ativamente neste processo, é nunca deixarmos que escolham por nós. Temos de ser parte da decisão em todos os momentos, só assim estaremos legitimados para   reivindicar os nossos direitos, sem esquecer os deveres cívicos, que esses mesmos implicam.

Quanto mais soubermos, mais úteis seremos à sociedade. Quanto mais nos empenharmos na conquista dos objectivos comuns,mais próximos estaremos de conseguir uma sociedade mais justa, e mais igualitária, como convém à democracia.

Enão, não somos todos iguais! Existem pessoas que trabalham todos os dias por um futuro melhor! Felizmente na JSD temos pessoas que realmente se importam com a juventude, a sua formação e a sua valorização. Estas pessoas estão por todas as ilhas, prontas para ajudar. À vossa disposição. 

André Soares é Vice-Presidente da JSD/Açores desde 2017