Por falar em visita oficiais – André Soares

Tenho já algum conhecimento das criticas que se fazem às juventudes partidárias, mesmo antes de pertencer à Juventude Social Democrata. Quando essas criticas são baseadas em argumentos válidos, podemos iniciar uma discussão saudável e daí podemos retirar algumas conclusões e até, quem sabe, produzir algum conhecimento; se não houver argumentação e existir apenas o objetivo de tentar “deitar abaixo”, a resposta lógica é ignorar. Tem sido e será sempre a minha postura em relação a este assunto. Dizer mal com o propósito de dizer mal, não tem qualquer validade. Na minha experiência, todas aquelas pessoas que estavam com segundas intenções, acabaram por abandonar ou foram expostas, excetuando uma ou outra situação. A maioria que fica na Juventude Social Democrata, fica por convicção e por interesse em lutar por um futuro melhor nos Açores.

Esta pequena introdução vem a propósito do tema das visitas oficiais. Como o próprio nome indica, é uma visita feita pelo presidente da JSD de uma forma oficial, uma vez que está integrada no Plano de Atividades. O objetivo é sempre aproximar os militantes de todas as ilhas e todas as estruturas aos seus representantes regionais. Esta proximidade, na nossa realidade, só se consegue através destes “intercâmbios”. A insularidade tem estas consequências e apesar de conseguirmos combater estas falhas através das comunicações que, e muito bem, nos ligam, não são suficientes quando se toca à gestão de recursos humanos. A perceção das diferentes realidades só acontece quando estamos no terreno e se convive com a população de cada um dos sítios. Portanto, se há conclusão a tirar, é a de que estas visitas não acontecem vezes suficientes.

Estas visitas no terreno, encontros com instituições, jantares, são feitos com recursos das próprias pessoas envolvidas, que trabalham durante o dia e escolhem usar uma parte do seu tempo livre para pertencer a estas instituições e lutar pelo bem de todos. A toda gente que tira do seu próprio tempo para fazer isso mesmo, um bem-haja. O mais difícil será sempre se preocupar com todos e não esperar nada em troca.

Percebemos também que é muito mais fácil estar a parte, mas não podemos permitir que assim o seja. Num apelo a toda a juventude, dizemos assim: somos a geração mais qualificada de sempre. Não podemos reagir a isso sendo a geração mais apática. A apatia leva ao poder quem sabe utilizar isso a seu favor.

Dai a importância de estarmos ativos na sociedade. Estas conversas que temos como estrutura de juventude leva-nos sempre a pensar sobre a nossa atualidade. É muito bom para o nosso crescimento pessoal nos integrarmos e sabermos por aquilo que vale a pena lutar. A JSD e os seus elementos que representam os Açores fazem isto todos os dias. Lutamos por aquilo em que acreditamos, levamos os temas aos meios de comunicação social e nunca damos uma batalha por perdida. Por isso e por muito mais defendo estas visitas oficias. É uma das formas de estarmos mais próximos. Vou ser sempre um otimista que acredita na bondade das pessoas e na sua vontade em construir um futuro melhor.